ASCENSORES URBANOS

Plano de Ascensores de Pedestres em Cidades com Topografia Acidentada. 

A capacidade de deslocamento de indivíduos de um lugar ao outro na cidade e o uso de algum meio de transporte ou infraestrutura destinada à circulação de pessoas referem-se à compreensão do que é a mobilidade urbana.

Para o equilíbrio das relações de apropriação dos espaços viários urbanos, é fundamental repensar quais atores, usuários desses espaços, devemos priorizar, como por exemplo, incentivar o uso de transporte público para minimizar os impactos do alto tráfego dos veículos particulares.


No panorama das cidades contemporâneas, marcadas por grandes fluxos de pessoas, informações, mercadorias, a mobilidade é reconhecidamente um direito do cidadão, mas também, um grande desafio que envolve um conjunto de premissas importantes para se tornar de fato um direito. A partir da mobilidade que é possível ter acesso a vários serviços essenciais, à vivência urbana e é através dela que se promove a dinâmica socioeconômica da cidade.



PEDESTRE: quem é ele ?

É a razão da existência da cidade

O QUE ELE QUER ?

Facilidade de locomoção e conforto

O QUE ELE PRECISA ?

Um sistema que comtemple estas necessidades

COMPREENDER A DINÂMICA DOS ESPAÇOS URBANOS E  SEU SIGNIFICADO PARA A VIDA COTIDIANA

Mais importante do que a polícia, para garantir a segurança de determinada rua, bairro ou distrito, por exemplo, é o trânsito ininterrupto de usuários, além da existência do que a autora (Jane Jacobs) chama de “proprietários naturais da rua”. Donos de padarias, mercearias, lojas, pequenos serviços, são os muitos “olhos atentos” , mais eficazes do que a iluminação pública. Trata-se da “figura pública autonomeada”, a quem os moradores podem recorrer para deixar um recado, uma chave, uma encomenda. A vida pública informal impulsiona a vida pública formal e associativa. Algumas pessoas acumulam relações e conhecimento, elas são únicas. A autogestão democrática é que garante o sucesso dos bairros e distritos que apresentam maior vitalidade e segurança. Isso significa a permanência de pessoas que forjaram uma rede de relações: “Essas redes são o capital social urbano insubstituível”.


O primeiro real ” Castelo do Louvre” neste local foi fundado por Philippe II em 1190, como uma fortaleza para defender Paris em seu oeste de encontro aos ataques viking. No século seguinte, Charles V transformou-o em um palácio, mas Francois I e Henri II rasgou-o para baixo para construir um palácio real; as fundações da torre original da fortaleza estão sob a Salle des Cariatides (Sala das Cariátides) agora.

O projeto da pirâmide de vidro construída posteriormente foi da autoria de I.M. Pei.

 

“De todos os grandes projetos em Paris, nenhum criou um alvoroço tão grande como as pirâmides de Pei no pátio do famoso museu do Louvre. Espetacular no conceito e na forma, elas lembram a habilidade audaciosa que os arquitetos modernos têm de revigorar e recircular formas arquitetônicas tradicionais. A pirâmide principal é basicamente uma complexa estrutura interligada de aço revestida de vidro reflexivo.

Ela é, de fato, uma porta de entrada, um pórtico de entrada para as galerias principais do Louvre, que se localizam enterradas. Como uma desce para o foyer de entrada, a natureza dramática da intervenção torna-se mais aparente. A pirâmide principal, que certamente rompe o equilíbrio do pátio antigo Louvre, é complementada por duas pirâmides menores, que fornecem mais luz e ventilação aos espaços subterrâneos.

A REVALORIZAÇÃO DOS  ESPAÇOS DE CIRCULAÇÃO

A reabilitação psicossocial da população através da implantação por parte do poder público de equipamentos que convidem a circulação de pessoas para determinadas áreas da cidade.

Mudança de atitudes e comportamentos, mudando a saúde, aumentando a circulação de pessoas, a segurança pública natural dos bairros, promovendo a inclusão social na circulação de todos criando a interface do velho com o novo.

Encurtar caminhos através da implantação de equipamentos que eliminem o gasto energético das diversas pessoas em estados diferenciados de circulação.

Para garantir uma diversidade exuberante nas ruas, distritos e cidades, é necessário verificar 4 condições concomitantemente:

A CIDADE E SUA TOPOGRAFIA

A cidade de São Paulo apresenta locais cujos desníveis entre vias dificultam a circulação de pedestres, principalmente idosos e portadores de necessidades especiais de locomoção.

Este quadro resulta em gasto energético desnecessário para uma população já penalizada por um sistema de transporte público deficiente, impondo aos usuários penosos percursos por rampas íngremes cujos passeios deixam muito a desejar no que se refere ao conforto e segurança. Pode-se afirmar que esta situação contribui de forma significativa para a baixa qualidade de vida do cidadão, além de perdas econômicas por conta do tempo gasto desnecessariamente nesses percursos.

Além desses fatores some-se o fato de que esses locais ficam abandonados nos períodos de baixo afluxo de pedestres, facilitando a sua ocupação por delinqüentes.

“Mais importante do que a polícia, para garantir a segurança de determinada rua, bairro ou distrito, por exemplo, é o trânsito ininterrupto de usuários”. Jane Jacobs

OBJETIVOS

CONCLUSÃO:

A eficiência do sistema de circulação de uma cidade está relacionada ao nível de acessibilidade dos usuários bem como à qualidade da integração física dos modais de transporte.

No caso da cidade de São Paulo, parte dos benefícios dos investimentos nos meios destinados à circulação das pessoas é perdida devido à falta de integração de modais e sacrifícios impostos aos usuários por conta de penosos percursos, quais sejam: calçadas estreitas, mal construídas e mal conservadas; desníveis mal resolvidos do ponto de vista de gasto energético dos usuários, calçadas transformadas em intermináveis e desconfortáveis escadas, etc.

Neste contexto, pessoas com capacidade de locomoção comprometida – idosos, obesos, gestantes, portadores de necessidades especiais – são os mais diretamente afetados por essas deficiências de infra-estrutura.